A leitura como fazer crítico : o potencial emancipatório dos clássicos à partir de Marcuse.

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Data
2017
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Resumo
O trabalho teve como objetivo contribuir para com o debate crítico no que se refere à importância da leitura dos clássicos na administração, uma vez que seu processo instrutivo direciona-o para uma atuação acrítica, funcional que os reduzem a cuidadores de capital como maneira de perpetuar o sistema econômico vigente, enquanto os clássicos poderão propiciar a desnaturalização da realidade, bem como proporcionar nos administradores o uso da razão subjetiva de forma potencial em detrimento das técnicas replicantes de conhecimento. Para o alcance de tais objetivos, apresenta-se a obra: A ideologia da Sociedade Industrial: O Homem Unidimensional (1973) de Herbert Marcuse como um clássico capaz de representar uma alternativa que possibilite a afluência de reflexões críticas nos sujeitos, especialmente nos graduandos em administração. Diante das denúncias da obra marcuseana em conjunto com fatores que levam ao entendimento da importância dos clássicos, acredita-se na leitura da obra de Herbert Marcuse (1973) como uma leitura, um resgate necessário, uma vez que sua obra se comporta como uma alternativa enquanto possibilidade de proporcionar a desnaturalização do universo concreto, através de mediações históricas, desencadeando na afluência crítica e implicando no despontamento de administradores reflexivos, autônomos, capazes de negar o universo de coisas estabelecidas, de promover a transformação qualitativa e principalmente na sua constituição de sujeito ético que transformará o meio mais justo e igualitário para todos.
Descrição
Palavras-chave
Clássicos, Crítica, Marcuse, Administração
Citação
FERREIRA, P. T. M.; MARANHÃO, C. M. S. de A. A leitura como fazer crítico: o potencial emancipatório dos clássicos à partir de Marcuse. Nucleus, v. 14, p. 27-40, 2017. Disponível em: <http://www.nucleus.feituverava.com.br/index.php/nucleus/article/view/1698>. Acesso em: 02 fev. 2018.