Travestilidades e transexualidades no Candomblé e na educação : um ensaio a partir de experiências.
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Data
2020
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Resumo
A presença de pessoas trans no Candomblé e na sala de aula tem reivindicado que as
comunidades de culto e da formação docente reconheçam o corpo material dos sujeitos da experiência
religiosa e da relação de ensino-aprendizagem para além dos essencialismos naturalizados como
tradições. Da mesma maneira que na comunidade de culto, o corpo material importa para as relações
que nela se estabelecem; na educação o corpo que aprende também importa para se pensar como ele
aprende e o que ele ensina nas relações de alteridade. Nosso objetivo é refletir como as tradições
podem ser ressignificadas a partir de uma discussão sobre as nossas vivências, com base em narrativas
da história do candomblé e também da experiência educativa com travestilidades e transexualidades. A
ancoragem teórica dialoga com as obras de Ruth Landes (2002), Judith Butler (2015) e Emmanuel
Lévinas (2010). O ensaio se caracteriza como uma reflexão sobre as vivências dos autores com os
sujeitos mencionados em tela. O resultado da discussão constitui-se como um aporte para o debate
público e educativo com travestis, transexuais e pessoas transmasculinas no Candomblé e na sala de
aula, em prol da vida e da felicidade dessas pessoas.
Descrição
Palavras-chave
Tradições no Candomblé, Educação escolar, Candomblé’s traditions, School education
Citação
SANTOS, E. P.; DALLAPICULA, C. Travestilidades e transexualidades no Candomblé e na educação: um ensaio a partir de experiências. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 39, p. 161-179, abr./jun. 2020. Disponível em: <https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6364>. Acesso em: 25 ago. 2021.