Indicador de Salubridade Ambiental : variações da formulação e usos do indicador no Brasil.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) foi criado, em 1999, pelo Conselho
Estadual de Saneamento (Conesan) do Estado de São Paulo. Embora tenha
sido formado com o objetivo de medir o nível de salubridade ambiental dos
municípios paulistas, o ISA tem sido utilizado em diversas Regiões do Brasil.
Além disso, ao longo desses 17 anos, o ISA vem sendo alterado em sua formulação
original, de acordo com as características do local a ser avaliado, como é sugerido
pelo manual que o originou. Diante disso, o objetivo deste artigo foi avaliar o
estado da arte da utilização do ISA no Brasil, identificando avanços, lacunas e
desafios de seu uso. Para isso, realizou-se amplo levantamento bibliográfico a
fim de encontrar estudos disponíveis em meios eletrônicos que utilizaram o ISA.
Foram identificados e analisados 60 casos. As Regiões Nordeste e Sul do país
são as que possuem a maior quantidade de estudos e a maioria deles (41,6%)
é resultado de dissertações de mestrado. Cada estudo utiliza, em média, seis
indicadores de primeira ordem e a revisão bibliográfica é método preponderante
para escolhê-los e ponderá-los. Por fim, foi mostrado que as diferenças entre os
ISA na verdade são um empecilho para a utilização desse indicador. Uma vez
que cada estudo possui suas peculiaridades em termos de indicadores, pesos e
critérios de cálculo, só é possível fazer comparações dos resultados obtidos entre
um mesmo estudo ao longo do tempo, mas essas diferenças impossibilitam a
comparação entre os valores obtidos em diferentes estudos.
Descrição
Palavras-chave
Saneamento ambiental, Variação do Indicador de Salubridade Ambiental, Environmental sanitation, Variation of the Environmental Health Indicator
Citação
TEIXEIRA, D. A.; PRADO FILHO, J. F. do.; SANTIAGO, A. da F. Indicador de Salubridade Ambiental : variações da formulação e usos do indicador no Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 23, p. 543-556, maio/jun. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-41522018000300543&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 11 fev. 2019.