O testemunho jornalístico nas obras “1968 : O ano que não terminou” e “sobre lutas e lágrimas : uma biografia de 2018, o ano em que o Brasil flertou com o apocalipse”.

dc.contributor.advisorMaia, Marta Reginapt_BR
dc.contributor.authorAlves, Ticiane Karita Gomes
dc.contributor.refereeMaia, Marta Reginapt_BR
dc.contributor.refereeIjuim, Jorge Kanehidept_BR
dc.contributor.refereeSilva, Karina Gomes Barbosa dapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-23T17:58:30Z
dc.date.available2022-03-23T17:58:30Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Comunicação. Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa tem como objetos as obras jornalísticas “1968: o ano que não terminou”, de Zuenir Ventura, e “Sobre lutas e lágrimas, uma biografia de 2018, o ano em que o Brasil flertou com o apocalipse”, de Mário Magalhães, e duas entrevistas desses autores. O objetivo é entender como os testemunhos jornalísticos dão aos anos de 1968 e de 2018 uma segunda vida, tornando-os objetos simbólicos (QUÉRÉ, 2012), numa tentativa de reconstituição da memória dessas épocas e de produção de novos significados no atual contexto de disputas narrativas. Pretendemos também compreender de que forma o testemunho midiático pode contribuir para a ampliação do fazer jornalístico e das vozes anuladas. Aplicamos, como metodologia, a análise da narrativa e das entrevistas dos autores, baseando-nos nos operadores estabelecidos por Dayane Barretos (2017): a relação entre o narrador e os personagens na etapa de captação das informações; a construção da narrativa, e o processo de compartilhamento que pressupõe o leitor. Utilizamos o conceito de “testemunho da mídia”, de Frosh e Pinchevski (2009) - “testemunho na mídia”, “testemunho pela mídia” e “testemunho através da mídia” - como eixos norteadores dos operadores, respectivamente. Entendemos que tanto Zuenir Ventura quanto Mário Magalhães dão uma segunda vida a 1968 e a 2018, narrativizando o testemunho de outros personagens (“testemunho na mídia”), e também os seus próprios testemunhos (“testemunho pela mídia”), de maneira sensível e, ao mesmo tempo, crítica sobre eventos. As duas obras mostram os testemunhos como importantes dispositivos para a produção de novos significados para os acontecimentos, colocando o leitor em uma posição ativa no processo comunicacional como aquele que “testemunha através da mídia”.pt_BR
dc.description.abstractenThis research has as objects of study the journalistic works “1968: o ano que não terminou”, by Zuenir Ventura, and “Sobre lutas e lágrimas: uma biografia de 2018, o ano em que o Brasil flertou com o apocalipse”, by Mário Magalhães, and two interviews with these authors. The objective is to understand how journalistic testimonies give the years 1968 and 2018 a second life, making them symbolic objects (QUÉRÉ, 2012), in an attempt to reconstitute the memory of those periods and produce new meanings in the current context of disputes narratives. We also intend to understand how the media witness can contribute to the expansion of journalistic work and marginalized voices. We applied, as methodology, the analysis of the authors' narrative and interviews, based on the operators established by Dayane Barretos (2017): the relationship between the narrator and the characters in the information capture stage; the construction of the narrative, and the sharing process that the reader presupposes. We use the concept of “media witnessing”, by Frosh and Pinchevski (2009) – “Witnessing in the media”, “Witnessing by the media” and “Witnessing through the media” – as the operators' guiding axes, respectively. We understand that both Zuenir Ventura and Mário Magalhães give a second life to 1968 and 2018, narrating the testimony of other characters ("witnessing in the media"), and also their own testimonies ("witnessing by the media"), in a sensitive way and, at the same time, critic about the events. Both works show the testimonies as important devices for the production of new meanings for the events, placing the reader in an active position in the communication process “witnesses through the media”.pt_BR
dc.identifier.citationALVES, Ticiane Karita Gomes, O testemunho jornalístico nas obras “1968: O ano que não terminou” e “sobre lutas e lágrimas: uma biografia de 2018, o ano em que o Brasil flertou com o apocalipse”. 2021. 130 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14734
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 14/03/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectJornalismo e literaturapt_BR
dc.subjectMemória coletivapt_BR
dc.subjectMídia socialpt_BR
dc.subjectNarrativa - retóricapt_BR
dc.titleO testemunho jornalístico nas obras “1968 : O ano que não terminou” e “sobre lutas e lágrimas : uma biografia de 2018, o ano em que o Brasil flertou com o apocalipse”.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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