No país dos Bauretz : dimensões políticas do deboche dos Mutantes à luz da teoria bakhtiniana (1966–1973).

dc.contributor.advisorPereira, Mateus Henrique de Fariapt_BR
dc.contributor.authorCordeiro, Renata Marques
dc.contributor.refereeFaria, Daniel Barbosa Andradept_BR
dc.contributor.refereePereira, Mateus Henrique de Fariapt_BR
dc.contributor.refereeAbreu, Marcelo Santos dept_BR
dc.date.accessioned2019-02-12T12:09:57Z
dc.date.available2019-02-12T12:09:57Z
dc.date.issued2017
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho analisa o período clássico da banda de rock brasileira Mutantes, com início em 1966 e término em 1972, objetivando demonstrar a existência de uma dimensão política no tipo de humor praticado por eles. Antes, porém, buscamos inserir nosso objeto de estudo no escopo dos acontecimentos nacionais e mundiais de meados da década de 1960 e início da de 1970. Analisando fontes históricas tais como revistas publicadas pela Editora Abril intituladas Realidade (1966 – 1976) e Intervalo (1963 – 1972), nós pudemos descrever a trajetória da banda, entendendo-a como um dos protagonistas do encontro entre as guitarras e um subtexto social, cultural e político no Brasil. A partir de então, vimos suas participações em festivais da canção e pudemos perceber a constituição de uma política alternativa baseada na participação subjetiva através da experiência sensorial. Além das duas revistas da grande mídia, tivemos acesso também a duas entrevistas concedidas pelos Mutantes a uma publicação da imprensa alternativa denominada O Bondinho. Mediante declarações de Arnaldo Baptista e Rita Lee, comparando- as às premissas tropicalistas e contraculturais, percebermos a postura Mutante tanto como uma resposta à realidade política do Brasil que atravessava um período ditatorial, como a adesão a um movimento mundial de contracultura. Por fim, lançamos mão da teoria de Mikhail Bakhtin e pudemos assim observar a estrutura do riso Mutante sob a luz da cultura cômica popular, encontrando e destacando na trajetória Mutante – letras, músicas, performances – dois princípios típicos dessa cultura, a carnavalização e o realismo grotesco conforme descritos pelo pensador russo.pt_BR
dc.description.abstractenThis paper analyzes the classic period of the Brazilian rock band called Mutantes (1966 – 1972), aiming to demonstrate the existence of a political dimension in the type of humor practiced by them. Before, however, we seek to insert our object of study in the scope of events and worldviews of the mid-1960s and early 1970s. Analyzing historical sources such, like magazines published by Editora Abril entitled Realidade (1966 - 1976) and Intervalo (1963 - 1972 ), we could describe the trajectory of the band, understanding it as one of the protagonists of the encounter between electric guitars and a kind of Brazilian social, cultural and political subtext. From that point on, we analized their participations in song festivals and we could notice the constitution of an alternative policy based on a subjective e participation through a sensory experience. In addition we also had access to two interviews given by the Mutantes in an alternative magazine called O Bondinho. By the statements of Arnaldo Baptista and Rita Lee and comparing them to the “tropicalistas” and countercultural assumptions, we perceive the Mutantes posture as a response to the Brazilian political reality, which that was going through a dictatorial period, also as an adhesion to a global counterculture movement. Finally, we used the theory of Mikhail Bakhtin to study the structure of Mutantes laughter in the light of the popular comical culture, finding and highlighting in the Mutantes trajectory - lyrics, music, performances - two typical principles of this culture, the carnivalization and Grotesque realism as explained by the Russian thinker.pt_BR
dc.identifier.citationCORDEIRO, Renata Marques. No país dos Bauretz : dimensões políticas do deboche dos Mutantes à luz da teoria bakhtiniana (1966–1973). 2017. 134 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10676
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 16/01/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectGrupos de rockpt_BR
dc.subjectTropicalismo - movimento musicalpt_BR
dc.subjectContraculturapt_BR
dc.titleNo país dos Bauretz : dimensões políticas do deboche dos Mutantes à luz da teoria bakhtiniana (1966–1973).pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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