Mortes evitáveis por ações do Sistema Único de Saúde na população da Região Sudeste do Brasil.
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Data
2019
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Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a
tendência da mortalidade na população de 5 a
69 anos, residente na região Sudeste e Unidades
Federadas (UF), utilizando-se a “Lista Brasileira
de Causas de Mortes Evitáveis”. Estudo ecológico
de séries temporais da taxa de mortalidade padronizada por causas evitáveis e não evitáveis, com
correções para as causas mal definidas e o sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a
2013. Evidenciou-se o declínio da taxa de mortalidade na população de 5 a 69 anos residente na
região Sudeste por causas evitáveis (2,4% ao ano)
e não evitáveis (1,5% ao ano) no período 2000-
2013. Houve queda em todos os grupos de causas
de mortes evitáveis e estabilidade nas causas de
morte materna. As mortes por doenças não transmissíveis reduziram 2,7% ao ano e foram mais
elevadas na faixa etária de 60 a 69 anos em 2013
(211,8/100.000 hab. para as mortes por doenças
isquêmicas do coração; 146,3/100.000 hab. para
as doenças cerebrovasculares; e 96,5/100.000 hab.
para diabetes). As taxas de mortes evitáveis mais
elevadas são por doenças crônicas não transmissíveis e causas externas, ambas sensíveis às intervenções de promoção da saúde e intersetoriais, o
que reforça a necessidade de políticas de saúde
integradas.
Descrição
Palavras-chave
Mortalidade prematura, Causas de morte, Causas externas, Doenças crônicas
Citação
SALTARELLI, R. M. F. et al. Mortes evitáveis por ações do Sistema Único de Saúde na população da Região Sudeste do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 3, p. 887-898, mar. 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/hJvkGXVLRKkJv4Rp83RMjXD/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022.