O Eu que eu era então : memória e espelhamento em “Ulisses”, de James Joyce.
dc.contributor.advisor | Maciel, Emílio Carlos Roscoe | pt_BR |
dc.contributor.author | Perdigão, Hêmille Raquel Santos | |
dc.contributor.referee | Maciel, Emílio Carlos Roscoe | pt_BR |
dc.contributor.referee | Lagos, Larissa Ceres Rodrigues | pt_BR |
dc.contributor.referee | Galindo, Caetano | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-05-05T15:55:03Z | |
dc.date.available | 2022-05-05T15:55:03Z | |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.description | Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho propõe uma leitura dos romances Um Retrato do Artista quando Jovem e Ulysses, de James Joyce, discutindo as questões de identidade, memória e espelhamento. Foi percebido que, em Um Retrato do Artista quando Jovem, há uma falsa impressão, pelo protagonista Stephen Dedalus, de que nome, imagem e identidade se equilibram definitivamente, ao passo que, em Ulysses, há um aprendizado de que os equilíbrios entre nome e identidade e/ou entre imagem e identidade são efêmeros. Diante dos desequilíbrios identitários, Leopold Bloom e Stephen Dedalus, protagonistas de Ulysses, optam por trazer de volta ao presente, em um re-membering proustiano, o eu que um dia experimentou a ilusória “assunção jubilatória de sua imagem especular” ou, pelo menos, trazer de volta o eu que experimentou a prazerosa e ilusória constatação de que seu “nome lhe parecia profético”. Dessa forma, os pensamentos dos protagonistas, no decorrer de Ulysses, são seus esforços para lidar com o conflito entre o que são, o que eram e o que poderiam ter sido. Tais pensamentos compõem, no romance, um fio narrativo de cenas de espelhamento. A escolha, feita por James Joyce, das cenas de espelhamentos para tratar das questões de identidade e memória se deve ao fato de o espelho ser, também, uma metáfora da própria obra de arte. Uma vez que Ulysses é um romance que, ao mesmo tempo, trata do processo de produção da obra de arte e é o produto final de tal processo, o fio narrativo dos espelhamentos é essencial, também, para teorizar o romance dentro do próprio romance. | pt_BR |
dc.description.abstracten | This work proposes a reading of James Joyce’s novels A Portrait of the Artist as a Young Man and Ulysses with a discussion about identity, memory and mirrorring. It was realized that, in A Portrait of the Artist as a Young Man, the protagonist Stephen Dedalus has a false impression that name, image and identity can be balanced definitely. However, in Ulysses, there is a learning that the balance among name and identity and among image and identity are ephemeral. In order to face the imbalances, Leopold Bloom and Stephen Dedalus, Ulysses’s protagonists, make a choice to bring back to the present, in a Proust’s re-membering, the self that one day has experienced the illusory “joyful assumption of the especular image” or, at least, they try to bring back the self that experienced the joyful and illusory observation that “his name was prophetic”. Therefore, the protagonists’ thoughts, in Ulysses, are the efforts to deal with the conflit among who they are, who they were and who the could have been. Those thoughts compose, in the novel, a narrative thread of the mirrorring scenes. The choice, by James Joyce, of the mirrorring scenes to address the issues of identity and memory can be explained by the fact of the mirror being also a metaphor of the work of art. Once Ulysses is, at the same time, a novel about the process of writing a work of art and the final product of that process, the narrative thread of mirrorring is essencial to theorize the novel inside the novel. Keywords: mirrorring; memory, identity. | pt_BR |
dc.identifier.citation | PERDIGÃO, Hêmille Raquel Santos. O Eu que eu era então: memória e espelhamento em “Ulisses”, de James Joyce. 2022. 181 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14887 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 25/04//2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ | * |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Identidades | pt_BR |
dc.subject | James Joyce | pt_BR |
dc.title | O Eu que eu era então : memória e espelhamento em “Ulisses”, de James Joyce. | pt_BR |
dc.type | Dissertacao | pt_BR |
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