Prospecção geoquímica de berilo variedade esmeralda na região da fazenda Bonfim (Lajes, RN).

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Data
2010
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Resumo
A recente descoberta de uma nova ocorrência de esmeralda no Brasil, no Rio Grande do Norte, levou à condução de trabalhos de mapeamento geológico associados à prospecção por geoquímica de solos, visando a melhor definição do depósito. As principais estruturas geológicas e as rochas com potencial de mineralização em esmeralda apresentam-se orientadas segundo a direção geral NNESSW, correspondendo à direção de cisalhamentos regionais associados aos grandes lineamentos E-W do nordeste brasileiro. Amostragem e respectiva análise química de 1.351 amostras de solo residual foram utilizadas para a elaboração de mapas geoquímicos de isoteores para os elementos principais berílio, cromo, potássio e lítio, bem como para magnésio, sódio, niquel e vanádio. Tendo em vista que a esmeralda é um berilo rico em cromo, esses mapas possibilitaram a delimitação das zonas primariamente mineralizadas ou com maior potencial de mineralização, relacionadas a pegmatitos sin-tectônicos. As áreas anômalas em cromo apresentaram valores acima de 500 ppm, com valor máximo de 1794 ppm. Para o berílio, foram considerados valores anômalos aqueles acima de 2,0 ppm, com valor máximo de 9,5 ppm. Anomalias de potássio (>1%) e lítio (>70 ppm), bem como outras (Mg, Na, Ni e V), também auxiliaram na localização das zonas de ocorrência de intrusões pegmatíticas. Pesquisas adicionais estão sendo conduzidas para a determinação das reservas e teores da mineralização.
Descrição
Palavras-chave
Esmeralda, Berílio, Geoquímica, Prospecção mineral
Citação
CIPRIANO, R. A. S. et al. Prospecção geoquímica de berilo variedade esmeralda na região da fazenda Bonfim (Lajes, RN). Geociências, São Paulo, v. 29, p. 439-447, 2010. Disponível em: <http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/GEOSP/article/view/7131>. Acesso em: 20 de jun. 2017.