Nacionalidade como metáfora : fronteira (possíveis?) entre Literatura e História.
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Data
2000
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Resumo
O presente texto defende a
possibilidade de se delinear outras perspectivas da leitura
da nacionalidade, considerada enquanto metáfora cultural
de uma realidade político-social. O artigo não desenvolve
em profundidade a análise das narrativas referidas, pela
simples razão de que se quer apenas problematizar a
questão. A teorização implícita refaz os encaminhamentos
até aqui realizados pelos estudos de História e
historiografia, apontando para possibilidades do exercício
crítico dessa escrita no campo do literário numa
perspectiva absolutamente independente dos parâmetros
positivistas. Sem se deter em pormenores de ordem
teórica, esse artigo apresenta pontos de vista
diferenciados para a leitura do "cânone" tomado como
uma construção discursiva da crítica, sem o poder de
definir ou. mesmo legitimar a produção ficcional de
qualquer autor. Assim, a leitura que se produz a partir
desse operador, a "nacionalidade" não referenda o cânone
já estabelecido, mas busca demarcar o campo de
consolidação de cânones outros, que são fruto de leituras e releituras, a partir de "protocolos" que tornam a
operacionalizar os mesmos conceitos.
Descrição
Palavras-chave
Narrativa, Leitura, Crítica, Identidade cultural
Citação
SOUZA JÚNIOR, J. L. F. de. Nacionalidade como metáfora: fronteira (possíveis?) entre Literatura e História. Revista Língua & Literatura, v. 2, n. 5, p. 13-29, 2000. Disponível em: <http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/21/40>. Acesso em: 13 maio 2015.