Influência das alegações nutricionais de isenção ou redução de açúcar na aquisição de alimentos para crianças de primeira infância.

dc.contributor.advisorSalierno, Camila Carvalho Menezespt_BR
dc.contributor.advisorBearzoti, Eduardopt_BR
dc.contributor.authorResende, Francine Rubim de
dc.contributor.refereeSalierno, Camila Carvalho Menezespt_BR
dc.contributor.refereeBearzoti, Eduardopt_BR
dc.contributor.refereeSouza, Melina Oliveira dept_BR
dc.contributor.refereeVasconcelos, Christiane Mileibpt_BR
dc.date.accessioned2024-01-23T18:32:54Z
dc.date.available2024-01-23T18:32:54Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractSegundo o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, os alimentos ofertados às crianças devem ser preferencialmente in natura, ou minimamente processados, evitando alimentos ultraprocessados. Entretanto, esses últimos estão cada vez mais presentes na alimentação da população, incluindo aqueles que possuem alegações nutricionais que remetem à redução ou isenção do teor de açúcar. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivos avaliar a influência da presença de alegações “sem açúcar”, “baixo em açúcar” ou “reduzido em açúcar” sobre a aquisição de alimentos por responsáveis de crianças de primeira infância matriculados em creches e escolas municipais de Leopoldina, Minas Gerais e classificar esses alimentos em relação ao propósito e extensão de processamento e ao perfil de nutrientes de acordo com os critérios da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O estudo foi de caráter transversal, com a coleta de dados realizada entre março e julho de 2022 em todas as escolas do município. A amostra foi composta por 622 participantes, sendo 94,5% dos participantes do sexo feminino, 48,2% com idade entre 26 e 35 anos, 79,6% possuíam escolaridade até ensino médio completo e 54,8% possuíam renda familiar de até um salário-mínimo. Observou-se que 46,6% dos responsáveis relataram que a presença da alegação relacionadas ao teor de açúcar possuía grande influência no momento da aquisição dos alimentos a serem ofertados às crianças de primeira infância e que esses são os que mais atribuem benefícios a esses alimentos e demonstram preocupação em relação a alimentação das crianças. Por meio da análise dos protótipos de rótulos também foi possível evidenciar que os responsáveis foram influenciados pela presença da alegação nutricional “sem adição de açúcar” no biscoito, atribuindo maior salubridade a ele quando comparado ao biscoito que não apresentava a alegação. Entretanto, a avaliação dos 434 rótulos de alimentos comercializados com alegações relacionadas ao teor de açúcar demonstrou que 86,4% foram classificados como ultraprocessados de acordo com a extensão e propósito de processamento NOVA. Concomitantemente, entre os alimentos elegíveis para cada modelo proposto, 96,8% apresentavam pelo menos um nutriente crítico de acordo a OPAS e 32,3% de acordo com a ANVISA, demonstrando uma baixa concordância entre os modelos. Os resultados apontam que muitos responsáveis por crianças de primeira infância associam as alegações de redução ou isenção de açúcar com maior qualidade nutricional desses alimentos, atribuindo maior salubridade a eles. No entanto, a avaliação da qualidade dos mesmos indica que essa percepção é inadequada e pode ter efeito negativo na qualidade da alimentação das crianças, especialmente por estarem em uma fase do desenvolvimento de grande importância.pt_BR
dc.description.abstractenAccording to the Food Guide for Brazilian Children Under Two Years Old, foods offered to children should preferably be in natura, or minimally processed, avoiding ultra-processed foods. However, the latter are increasingly present in the diet of the population, including those with nutritional claims that refer to the reduction or maintenance of sugar content. Given this scenario, the present study aimed to evaluate the influence of the presence of “sugar-free”, “low- sugar” or “sugar-reduced” claims on the purchase of food by caregivers of early childhood children enrolled in day care centers. and municipal schools in Leopoldina, Minas Gerais, and classify these foods in relation to the purpose and extent of processing and nutrient profile according to the criteria of the Pan American Health Organization (OPAS) and the National Health Surveillance Agency (ANVISA). The study was cross-sectional, with data collection carried out between March and July 2022 in all schools in the municipality. The sample consisted of 622 participants, of which 94.5% were female, 48.2% aged between 26 and 35 years, 79.6% had completed high school and 54.8% had family income up to one minimum wage. It was observed that 46.6% of the guardians reported that the presence of the allegation related to the sugar content had a great influence when purchasing the foods to be offered to early childhood children and that these are the ones who attribute the most benefits to these foods. and show concern about the children's diet. Through the analysis of the label prototypes, it was also possible to show that those responsible were influenced by the presence of the nutritional claim “no added sugar” on the cookie, attributing greater healthiness to it when compared to the cookie that did not have the claim. However, the evaluation of 434 food labels marketed with claims related to sugar content showed that 86.4% were classified as ultra-processed according to the extent and purpose of processing NOVA. Concomitantly, among the eligible foods for each proposed model, 96.8% had at least one critical nutrient according to PAHO and 32.3% according to ANVISA, demonstrating a low concordance between the models. The results indicate that many caregivers of early childhood children associate the allegations of sugar reduction or exemption with higher nutritional quality of these foods, attributing greater healthiness to them. However, the evaluation of their quality indicates that this perception is inadequate and may have a negative effect on the quality of children's diet, especially since they are in a very important phase of development.pt_BR
dc.identifier.citationRESENDE, Francine Rubim de. Influência das alegações nutricionais de isenção ou redução de açúcar na aquisição de alimentos para crianças de primeira infância. 2023. 103 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Nutrição, Ouro Preto, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/18022
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 04/01/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectRotulagem nutricionalpt_BR
dc.subjectAlimentos industrializadospt_BR
dc.subjectComportamento do consumidorpt_BR
dc.titleInfluência das alegações nutricionais de isenção ou redução de açúcar na aquisição de alimentos para crianças de primeira infância.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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